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Em busca da singularidade


Michael Amott, guitarrista e líder do Arch Enemy, conversou com o Ultimate-Guitar.com sobre Khaos Legions, novo álbum do grupo. Confira alguns trechos do bate-papo.

Esse é o nono trabalho de estúdio do grupo. O processo de composição e gravação teve algo de diferente em relação aos anteriores?

Não, foi basicamente a mesma coisa. Ainda seguimos o velho e tradicional modo de nos juntarmos e ensaiar, depois jogarmos as idéias. Aí eu trago alguns riffs e os outros complementam. A diferença é que esse disco foi escrito em um período maior, pois levamos mais tempo parados depois de Rise Of the Tyrant, que foi lançado em 2007. Uma folga de quatro anos não é usual para nós. Estávamos acostumados a lançar um trabalho a cada dois anos, mais ou menos. Mas isso refletiu no play, pois tínhamos muito mais material.

Há algumas instrumentais no álbum, algo que o Arch Enemy costuma fazer regularmente. Você gosta de adicioná-las, não?

Isso acontece porque uma de minhas bandas favoritas, o Black Sabbath, sempre colocava pequenas peças instrumentais em seus discos. Para mim é algo natural de se fazer, não fico pensando. Fico até surpreso que outras bandas não façam freqüentemente. Seria porque não conseguem? Como os vocais de Angela são ásperos, o instrumental serve para dar uma relaxada, antes de outra faixa com riffs pesados. Isso faz com que ela lhe atinja ainda mais forte.

Além do Arch Enemy, você também está no Carcass e no Spiritual Beggars. Qual o status dos dois grupos no momento?

Fizemos um novo álbum do Spiritual Beggars ano passado, o primeiro em cinco anos. É mais um projeto paralelo, pois todos os envolvidos possuem carreira em outras bandas. Fomos ao Japão, Grécia e devemos fazer uns quatro shows nesse verão europeu. Excursionar com o Arch Enemy é minha prioridade nos próximos três anos, então não haverá muito tempo para o resto. Não planejo fazer nada com o Carcass nesse tempo.

Já que falamos sobre instrumentais anteriormente, você já pensou em gravar um disco inteiro nesse formato?

Nunca farei um álbum solo. Não gosto de discos totalmente instrumentais. Meus guitarristas favoritos são os de bandas, como K.K. Downing e Glenn Tipton, do Judas Priest ou Adrian Smith e Dave Murray, do Iron Maiden. Eles podem não ser os melhores do mundo, como os Vais e Satrianis. Mas não consigo ouvir esse tipo de som, me chateia.

O Arch Enemy foi rotulado como Melodic Death Metal. Isso lhe incomoda?

Realmente não me importo em como as pessoas nos chamam. Nem mesmo que pronunciem meu nome certo, contato que digam. Para mim, é apenas metal extremo, mas também somos algo híbrido, já que fundimos diferentes estilos, até mesmo Hard Rock, de uma maneira única. Não ouvi muitas bandas com a sonoridade do Arch Enemy. Nossas influências são abertas, não acho que as pessoas simplesmente as compreenderiam. E não temos uma fórmula. Abordamos cada música como uma entidade única. Não nos considero Death Metal. Sei que os vocais de Angels são bem extremos, mas também são claros, você pode ouvir o que ela canta, o que chega a ser raro. Além disso, o Death Metal não é muito conhecido por grandes solos de guitarra, mas por riffs brutais e insanos. Possuímos harmonias e solos que são de uma realidade diferente dessa.

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