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Mötley Crüe: Primeira escolha para turnê era o Guns N’ Roses, afirma Sixx


Por Michael Cristopher

Traduzido por Nacho Belgrande

Depois de chiliques e fuxicos e um pouco do drama que já se esperava enquanto os planos eram feitos, serão os fãs que sairão ganhando na noite desse sábado 16 de julho no Susquehanna Bank Center em Canden, Nova Jérsei quando o Mötley Crüe, Poison, junto com o New York Dolls, dão sequência a uma das maiores turnês do verão estadunidense.

O site Rock Music Menu falou com o co-fundador do Crüe, NIKKI SIXX para conversar sobre a turnê, seu novo livro e como é virar uma marca – mas primeiro, ele quis deixar claro que sua banda não deveria ser colocada na mesma categoria que a cena do hair metal que assolou Los Angeles do meio dos anos 80 pra frente.

 “Aparecemos em ’81. Na verdade éramos meio punk, meio metal com um pouco de pop jogado no meio”, disse Sixx. “Nós não nos encaixávamos na cena de Los Angeles, não havia nada como nós; em nossa plateia tínhamos esses degenerados do Vale de São Fernando que estavam tentando achar a próxima banda com a qual eles pudessem se identificar porque os Dead Kennedys tinham se separado, o Fear era apenas uma sobra do que já tinha sido e não tava rolando nada em Los Angeles.”

“Estávamos mais pra algo como Van Halen misturado com New York Dolls ou Black Sabbath junto com Ramones, então quando as bandas nos seguiram, e nós fomos postos no mesmo balaio que eles, não gostamos muito.”

Isso foi na época que quanto mais alto o cabelo, mais carregada a maquilagem e mais Justas as calças, maior a chance da MTV colocar o vídeo de uma banda em alta rotação. Não foi uma surpresa quando uma faixa do Warrant aparecia nas paradas ao lado de uma música do Crüe – e isso é algo que assombra Sixx até hoje.

 “Você vê essas compilações de baladas de rock dos anos 80 e eles nos telefonam e nos querem nelas,” ele disse. “Você tá louco, caralho? É com toda essa coisa que não temos nada a ver – pra nós o lance sempre foi ater-se ao caminho original.”




Foi uma surpresa quando a turnê com o Poison foi anunciada, primeiro em um show solo de Bret Michaels, o que foi desmentido pelo empresário do Mötley, e depois novamente por Michaels em um programa de entrevistas.

 “Tudo estava indo bem, até que Bret foi à TV e anunciou a turnê quando ele sabia que ele deveria fazê-lo junto ao Mötley Crüe”, disse Sixx. “Era uma turnê do Mötley Crüe com o New York Dolls e o Poison na abertura, e isso realmente emputeceu minha banda. Nós não queríamos a turnê, não por razões pessoais, mas para manter as coisas segregadas e daí quando ele foi e assumiu a frente de tudo como se fosse ideia dele – até parece.”

 “Era ele no telefone me dizendo que queria fazer essa turnê porque a banda dele precisa de credibilidade e o Mötley Crüe tem credibilidade – isso nos irritou, porque fomos apunhalados pelas costas.”

Então pra quê se importar em fazer a turnê? Foi o resultado de uma pesquisa entre os fãs que a banda fez, disse Sixx, que levou à decisão. Meio que. O Poison foi na verdade a terceira escolha.

 “Os fãs escolheram o GUNS N’ ROSES em primeiro lugar, o DEF LEPPARD em segundo e o Poison em terceiro e nós pensamos, ‘Mesmo?’” ele disse. “Falamos com o Guns N’ Roses, falamos com o Def Leppard, falamos com o Poison que estava disponível e os outros dois não estavam. Simplesmente deu certo.”

Sixx ressalta que agora, com a empreitada rolando, ‘tudo vai bem’, especialmente porque é a plateia quem se beneficia.

“No fim das contas, o que acontece internamente, politicamente, merda desse tipo, pode ser frustrante, mas no fim o que importa é o que os fãs estão ganhando.” ele disse. “Nós sentimos que eles estão recebendo algo legítimo com o New York Dolls, nós sentimos que eles estão ganhando a over o Poison; eles têm quarto ou cinco sucessos e têm alguns excelentes covers que eles gravaram. Eles ficam com 45 a 50 minutos e estão dando aos fãs um grande show e daí ainda tem o Mötley. No fim, todos saem ganhando.”

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