Em entrevista ao The Guardian, Steve ‘Lips’ Kudow falou sobre a nova fase do Anvil, exaltando a relação com o produtor Sacha Gervasi.
Como é a vida no Anvil após o documentário?
Absolutamente incrível. Basicamente é um milagre. Esse é o lado legal da vida, tudo pode acontecer. Olhando para trás, as sementes foram plantadas em 1982, quando Sacha (Gervasi, diretor do filme) veio aos bastidores de um show no Marquee Club, em Londres e se apresentou como um fã de 15 anos. Imediatamente nos identificamos com ele e o convidamos para sair em turnê conosco. Lhe demos as grandes diversões da vida. Não pedimos nada em troca, apenas pensávamos que se tivéssemos 15 anos de novo, gostaríamos de ser como ele.
Quem é o público de vocês agora?
Todo mundo, desde pessoas mais velhas até garotos que aprenderam a seguir os seus sonhos. O documentário ampliou nossa audiência. O lado Heavy Metal, no fim, é apenas o pano de fundo da história. Basicamente, é uma história de interesse humano, sobre perseverança, amizade, família, tudo aquilo que todos possuem em comum. A maior parte do tempo procuramos por coisas que nos fazem ser diferentes, mas a verdade é que somos todos iguais, com sonhos, aspirações e desejos. Então, quando você vê o filme começa a compreender que Rob e eu queremos passar a mensagem que todos devem lutar pelo que amam.
É um elogio ou insulto ser marcado como o “Spinal Tap da vida real”?
Abraçamos o rótulo. Amo aquele filme. Sabíamos que a comparação viria.
Você imaginou que o filme chegaria tão longe?
No fundo da alma eu sabia. Quando recebi o e-mail de Sacha e ele falou que estava vindo para Los Angeles e faria o filme, comecei a chorar. Não era simplesmente um fã com uma câmera amadora. Esse cara se tornou um roteirista de Hollywood, trabalhando com Steven Spielberg. Isso iria validar meus 30 anos de loucura!
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