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Novo álbum ao vivo de Stevie Ray Vaughan retrata período de reabilitação


O guitarrista Eric Clapton costuma dizer que, quando tocava ao lado do texano Stevie Ray Vaughan, ficava muito preocupado, já que era impossível acompanhar e entender o que o mágico guitarrista de blues fazia, graças à genialidade e ao virtuosismo. Para Clapton e para a lenda do blues Buddy Guy, ninguém chegou tão perto de Jimi Hendrix como Stevie Ray.
Com sua banda de apoio, a Double Trouble – Tommy Shannon (baixo), Chris Layton (bateria) e Reese Wynans (teclados) -, Stevie Ray Vaughan passou como um furacão nos anos 80, revolucionando o jeito de tocar guitarra e resgatando o blues de mais um período de estagnação.
Foram apenas cinco álbuns de estúdio e um ao vivo, além de três vídeos obrigatórios. Apesar da genialidade, começou gravar tarde, e lançou seu primeiro álbum, “Texas Flood”, em 1983, aos 29 anos de idade.
Este ano completam-se 25 anos da morte daquele que revolucionou o blues nos anos 80, vítima de um acidente de helicóptero. Assim como em datas que relembram o acidente, o mercado recebe uma dose de lançamentos com raridades e shows perdidos e o relançamento de toda a sua discografia, como ocorreu no ano passado com “The Complete Epic Recordings'', luxuosa caisa com  toda a sua obra.
Desta vez é um CD que chega ao mercado com um show no Spectrum, de Filadélfia, em 1988. O show é importante porque é apenas o segundo registro oficial ao vivo desta fase da carreira de Vaughan.


Depois de longas temporadas em clínicas de reabilitação por conta do abuso de drogas e álcool, o guitarrista texano começou a ressurgir aos poucos em 1987, com a ajuda do irmão mais velho, Jimmie Vaughan.
Sóbrio e com fome de palco, realizou excelentes apresentações pelos Estados Unidos entre 1988 e 1989, quando preparava dois álbuns – “In Step'', o quinto de sua carreira solo, lançado em 1989, e “Family Style'', de 1990, póstumo, a única colaboração com irmão.
Dessa fase, o único registro oficial é o home vídeo “Live in Austin'', de 1989, gravado naquele mesmo ano, em sua “casa'', o chamado lar texano do blues, a capital do Estado, Austin – Stevie nasceu em Dallas, que rivaliza com Houston como a principal cidade do Texas.
“Spectrum Philadelphia 23rd May 1988″ mostra o músico um pouco hesitante no começo, mas com a pegada intacta na guitarra blues, em uma apresentação que cresce a cada canção.
O lançamento é mais importante pelo significado do show em si do que pela performance, ótima, mas menos incendiária e vigorosa do que o seu primeiro show no festival de Montreux, em 1982, ou no Carnegie Hall, em Nova York, em 1984 – e nem de longe pode ser comparada com o furacão de “Live at El Mocambo'', de 1983, em Toronto, no Canadá, que se tornou o seu show mais famoso, sendo lançado em VHS e DVD.
De novidade no repertório, o medley de abertura, com a inclusão de “Dust My Blues'', logo emendada por uma versão mais rápida do sucesso “Love Struck Baby''.
“Superstition'', o hit de Stevie Wonder e que fez muito sucesso com Jeff Beck, foi resgatada, assim como a simpática “Willie the Wimp'' e a maravilhosa balada “Life Without You''. Para quem gosta de blues e admira Vaughan, é mais um lançamento imperdível.



20 anos sem o mestre

Stevie começou a chamar a atenção de verdade nos Estados Unidos em 1980, com várias apresentações bombásticas transmitidas pelo rádio. A Double Trouble agora tinha novo baixista, Tommy Shannon, que foi por anos escudeiro de outra lenda texana, Johnny Winter.
Com Chris Layton na bateria e Shannon no lugar do apenas correto Jack Nieuhouse, Vaughan ascendeu rápido e virou nome cobiçado em festivais dos Estados Unidos e no Canadá.
A fama o levou para o Festival de Jazz de Montreux pela primeira vez em 1982. Tocou no palco secundário (como se fosse uma espécie de “comedoria'', nos Sescs brasileiros) para pouca gente. Surpreendentemente, foi vaiado por fazer releituras mais modernas e roqueiras de clássicos do blues.
Só que tinha um certo artista bebendo água com gás e, mais tarde, uísque com soda no fundo, meio disfarçado. David Bowie ficou hipnotizado pela performance maravilhosa e pela forma de ataque na guitarra, fazendo blues e rock ao mesmo tempo.

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