

Apesar de ele ser por muitas vezes ofuscado na imprensa pelo guitarrista solo do Ratt, WARREN DEMARTINI, Crosby co-escreveu clássicos do hard rock como ‘Round and Round’ e ‘Lay It Down’. O site Noisecreep perguntou a Pearcy sobre como ele encontrou seu ex-colega de Ratt. “Eu conheci Robbin na nossa adolescência em San Diego. Quando a banda ainda se chamava Mickey Ratt”, diz Pearcy. “Ainda tínhamos Jake E. Lee [que depois faria parte da banda de OZZY OSBOURNE e do BADLANDS] na guitarra, e Robbin vinha e tocava conosco de vez em quando. Quando Jake saiu da banda, eu trouxe Robbin praquela formação. Juntos nós construímos a fundação do que todo mundo conhece como o som do Ratt. Naqueles primeiros anos, Robbin era por assim dizer o guitarrista principal, mas Warren estava progredindo tão fenomenalmente que ficou difícil de ignorar. Veja você, Robbin não tinha um ego em relação a isso e tinha culhões pra dizer, ‘Eu acho que deveríamos exibir esse garoto’. Não são muitos guitarristas que fizeram isso,” Pearcy lembra com carinho.
Crosby e DeMartini faziam uma dupla mortal de guitarristas. “Robbin tinha seu próprio estilo, mas ele definitivamente era influenciado por Billy Gibbons [ZZ Top] e Jimi Hendrix. Ele tocava com muito sentimento. Warren era mais de esmerilhar, do tipo guitar hero. Eles se complementavam tão bem,” diz Pearcy.

Além de sua turnê ‘Metal in America’ e o disco solo ‘Sucker Punch’, Pearcy também vai lançar sua própria linha de molhos de pimenta. “Não posso ficar parado esperando as coisas acontecerem. Eu gosto de me manter ocupado. Enquanto o Ratt está parado, eu achei que poderia fazer todos esses outros projetos legais. O Ratt tem mais um disco no contrato com a Roadrunner Records então estou animado a fazê-lo em algum ponto. Eu só espero que não demore mais 10 anos para lançarmos essa porra”, ele ri.

O último disco do Ratt, ‘Infestation’, de 2010, foi um dos melhores lançamentos do grupo. Infelizmente o grupo passou por alguns problemas internos dentro de sua formação e nunca pôde promover o disco apropriadamente. Perto do lançamento do disco, o baterista do Ratt, Bobby Blotzer publicou um disco chamado “Tales of Ratt” que continha palavras pesadas direcionadas a seus colegas de banda. “É uma vergonha que as coisas tenham acontecido do jeito que aconteceram,” diz Pearcy. “Eu amo o que fizemos naquele disco. Vendeu bem, parando perto das 150 mil cópias. Foi bem nas paradas nos EUA e no exterior. Eu estava muito feliz com o disco.”

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