O Pearl Jam financiará projetos de
mitigação da mudança climática no Brasil e no Peru para compensar as
emissões de dióxido de carbono produzidas durante sua turnê pela América
Latina.
A informação é do Serviço Nacional de
Áreas Protegidas pelo Estado peruano (Sernanp), explicando que a banda
investirá em projetos do mecanismo de redução de emissões de gases do
efeito estufa causadas pelo desmatamento e degradação das florestas
(REDD+), desenvolvido sob o Convênio Marco das Nações Unidas para a
Mudança Climática (UNFCCC).
A compensação financeira foi calculada
em cima das viagens aéreas da banda e de sua equipe, a estadia em
hotéis, os caminhões e viagens de carga, a energia consumida em cada
local e o transporte de ida e volta de cada show.
O investimento será destinado ao Bosque
de Proteção Alto Mayo, o primeiro projeto do REDD+ desenvolvido em uma
área natural protegida, a cargo do Sernanp e da organização americana
Conservação Internacional (CI) na região peruana de San Martín.
Outro beneficiado será o projeto
Valparaíso, aplicado pela fundação americana Carbonfund.org para
conservar 64.750 hectares de floresta amazônica perto da cidade de
Cruzeiro do Sul, no Acre.
O Pearl Jam mede desde 2003 o impacto
ambiental causado por suas turnês e até agora financiou mais de US$ 500
mil em projetos de mitigação da mudança climática.
Na última sexta (20), a banda decidiu
doar seu cachê do show realizado em Belo Horizonte para as vítimas da
catástrofe ambiental em Mariana, mas até o momento não há informações de
como esse dinheiro será encaminhado.
Fonte: Rádio Rock
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