Pular para o conteúdo principal

Deep Purple: "Ninguém pode substituir Blackmore", diz Morse

Em entrevista ao Music Radar, Steve Morse falou sobre como é ser o guitarrista que está há mais tempo no Deep Purple.

Quando você entrou na banda, imaginou que isso fosse acontecer? Você chegou a tremer com a responsabilidade de substituir Ritchie Blackmore?

Passei por algo assim antes, quando entrei no lugar de Kerry Livgren, do Kansas. Então, estava um pouco preparado. Você já entra nesse tipo de situação sabendo que uma parte dos fãs irá lhe odiar, não importa o quanto toque bem. Muitos gostam da banda de apenas um modo. Não interessa quem é o outro cara, as músicas que façam ou se ele é melhor ou pior que o anterior. Mas entendo isso. Quando entrei no Deep Purple, vi uma chance de trazer algo novo. Como fã, senti que eles precisavam. Quando me convidaram, eu simplesmente nunca os tinha visto ao vivo. Eles tocavam por todo o mundo, mas muito pouco nos Estados Unidos. Não sabia como seria, se estavam fazendo coisas novas ou apenas vivendo do passado.

Meu manager, Frank Solomon, entrou em contato e ficou decidido que eu faria quatro shows. Assim, ficaria mais fácil caso não nos entendêssemos. Mas já no primeiro ensaio, poucas horas antes de um concerto, fiquei entusiasmado, eles eram demais. Soamos muito bem juntos, a química rolou. Em uma hora estávamos rindo e dando tapinhas nas costas, dizendo “É isso aí, vai dar certo!”.

Você já teve algum contato com Blackmore? Ele já comentou sobre você tocando?

Nunca falei com ele, mas ele fez comentários que achei memoravelmente... restritos. Ele certamente teve oportunidades perfeitas para dizer o que quisesse, negativo ou positivo. Sei que poderia ser um grande alvo para ele, além dos fãs. Mas fico aliviado que não tenha sido assim. O que ele já falou foi coisas como: “Esse cara toca muito bem e faz coisas diferente. Não sei se é a pessoa certa para o Deep Purple...”. Foi algo dessa natureza. Mas sabe, como alguém pode substituí-lo? Não dá. Tudo que se pode fazer é entrar na banda, fazer do seu jeito e mudar o que for preciso. Não dá para ser um clone, nem se deve. O que Ritchie fez está feito. Eu faço a minha parte.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ACE FREHLEY: Edição de Luxo Expandida de 'Anomaly' Sai em Setembro

O guitarrista do KISS , Ace Frehley , lançará a edição de luxo O guitarrista do KISS , Ace Frehley , lançará a edição de luxo recém-expandida de seu álbum de 2009, "Anomaly" , no dia 8 de setembro via o eOne Music . Entre as novas faixas estão duas demonstrações anteriormente inéditas: "Hard For Me" , que mais tarde foi retrabalhada no álbum "Foxy & Free" , e uma pronta "Pain In The Neck" , diferente em tempo  e arranjo da versão final . Também está incluída a faixa de bonus "Anomaly" apenas digital-única "The Return Of Space Bear" . "Anomaly Deluxe" também apresentará arte de álbuns aprimorada, um novo cartaz ao vivo e extensas notas de linha por escritor de rock e historiador de Ron Freeson, Ron Frees (incluindo comentários de pista por pista de Frehley ). 01. Foxy & Free 02. Outer Space 03. Pain In The Neck 04. Fox On The Run 05. Genghis Khan 06. Too Many Faces 07. Change The World 08. Space...

ALICE COOPER lançará o DVD 'Welcome To My Nightmare Special Edition' em setembro

O DVD "Welcome To My Nightmare Special Edition" de Alice Cooper será lançado no dia 8 de setembro via Eagle Rock Entertainment . O DVD apresenta o especial de televisão de 1975 "Alice Cooper: The Nightmare" , agora disponível em DVD pela primeira vez, juntamente com o filme de concertos "Welcome To My Nightmare" de 1976.

O que conduz COREY TAYLOR?

Os promotores do festival Danny Wimmer Presents ( DWP ) recentemente se sentaram com Corey Taylor de SLIPKNOT e STONE SOUR para ver o que o impulsiona. Ele disse: "O que diabos não me conduz, para ser honesto. É um monte de coisas, obviamente. É minha paixão pelo que eu faço. É meu amor pela música e a maneira que me faz sentir . São os demônios que eu tenho de crescer, lutando contra cada coisa horrível que eu atravesse. É o amor da multidão, o amor da multidão, a reação à multidão, que precisa senti-los. É tudo. É isso Preciso de mim para criar, é preciso que eu explique, é necessário que eu busque, reaja, simpatica e que as pessoas retribuam esse sentimento para compreendê-lo, relacionar-se, então você não se sente tão sozinho ".