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Appetite For Destruction: 28 anos da Capela Sistina do hard rock



Como um dos discos mais marcantes da história do rock, e com certeza o maior disco de estreia por uma banda de rock [pelo menos o mais vendido], “Appetite For Destruction” tem sido dissecado e escrutinado à exaustão ao longo dos anos desde sua chegada às lojas dos EUA no dia 21 de julho de 1987 –
Mas o que muitas pessoas parecem esquecer todos esses anos depois é que “Appetite” foi tudo, menos um sucesso instantâneo. Na verdade, ele não chegou ao topo da parada dos EUA até o dia 6 de agosto de 1988, mais de um ano depois de seu lançamento.


Antes disso, e durante boa parte da gradual escalada de 57 semanas do álbum até o pico, o GUNS N’ ROSES parecia mais uma banda promissora da cena hard rock, fadada a permanecer como um segredo bem-guardado entre fãs mais ardorosos do estilo ao invés de virar um fenômeno das massas – muito menos capaz de conquistar o mundo e tornar-se talvez a banda definitiva dos anos 80 [com todo o respeito ao U2 e ao THE POLICE].

Para piorar, a imagem decadente da banda, associada à compulsão inveterada por encrenca [sem contar com o consumo de drogas] não parecia muito apropriada para o horário nobre. Além disso, a estratégia de promoção da [gravadora] Geffen Records, que apelou primeiro para os fãs de rock e metal com os primeiros singles, “It’s So Easy” e “Welcome To The Jungle”, pode ter sido desnecessariamente conservadora, para começo de conversa.

Mas, a despeito das circunstâncias, “Appetite” comportou-se muito com “Nevermind” do Nirvana faria alguns anos depois, nascido já implacável e fadado a quebrar qualquer obstáculo da indústria musical [e da lógica também] através da força bruta do aclame público. E foi exatamente isso que aconteceu uma vez que o terceiro single, “Sweet Child O’ Mine” começou a impulsionar a obra para o cume naquele mês de agosto.



Com a faixa, um ano inteiro implorando atenção e abrindo para outras bandas em turnê – sem contar todo o tempo antes disso, tentando simplesmente montar uma banda e ser contratado – pareceu compensar da noite para o dia aos olhos de leigos e novos fãs. Ainda assim, no fim de 1988, o GUNS N’ ROSES estava andando a passos largos para o posto de maior banda de rock da face da Terra.

E tudo devido a “Appetite For Destruction”: outrora um pequeno vagão, e depois um trem bala, agora um estampido infinito ressoando pelo classic rock.

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